Tudo o que você precisa saber antes de comprar um telescópio

Hoje em dia, existem muitos telescópios de baixa qualidade e alto custo no mercado Brasileiro. Você andando poucos minutos em um Shopping vai ver um equipamento óptico (eles chamam de telescópio) que promete aumento de 650x, 1000x por R$ 400, R$ 500,00. Aí você cai na tentação de ver um equipamento "barato e de grande potencial" e acabar comprando. Logo quando você chega em casa, monta e vai observar a Lua, ou algum objeto que está ali no céu, irá ver que aquele equipamento nem era aquela "Coca-Cola" toda.  

Primeiramente não devemos ser deixados a acreditar nesses falsos anúncios de shoppings ou de lojas na internet que prometem grandes ampliações com aqueles equipamentos (que a maioria das vezes são "telescópios" de 50 à 60mm de abertura). A ampliação máxima recomendada de um telescópio, isto é, a ampliação máxima que posso ter com meu equipamento sem que ele perca a qualidade na imagem, é de 2x a abertura do telescópio, isto é, o telescópio citado acima de 60mm só te dará uma ampliação máxima recomendada de 120x. 

Ampliação máxima recomendada de um telescópio:  Abertura X 2

Outro fator importante que devemos levar em conta é a distancia focal, que interfere no aumento do seu equipamento. Quanto maior a distância focal, maiores aumentos você vai conseguir com oculares* de mm maiores.

  

  Ampliação de um telescópio:  Distância focal
                                                             Ocular

*Ocular: As oculares são responsáveis pelo aumento de seu telescópio. Quanto menor os mm da ocular, maior aumento ela vai dar no seu telescópio. Existe algumas oculares de baixa qualidade que devem ser evitadas, que serão abordadas em outro artigo.

Exemplo: Telescópio de 200mm de abertura, com distância focal de 1000mm, com ocular de 20mm

                      

    At = DF  = 1000 = 50x de aumento com a ocular de 20mm

             O        20

TIPOS DE TELESCÓPIO: Exitem vários tipos de telescópios no mercado. Os mais comuns sãos os:

-REFRATORES: São os telescópios mais comuns em lojas de Shoppings, conhecidos como as tradicionais lunetas. Os refratores possuem lentes, e dão as melhores imagens para o tipo de abertura deles comparada com os outros telescópios. Necessitam de pouca manutenção, mais são os mais caros em relação custo X abertura. 

Os refratores são utilizados principalmente para observação de planetas, pois eles possuem uma distância focal maior, e permite chegar a aumentos maiores mais facilmente.

Prós: Necessitam de pouca manutenção

Contras: Possuem um custo bem elevado em relação ao diâmetro da lente.

Devido ao alto custo de um refrator de grande abertura, algumas pessoas fogem desse tipo de telescópio. Os que tem menor preço, são os 

REFLETORES: Os telescópios refletores são os mais comuns entre os Astrônomos amadores, pois possuem um preço bem mais acessível do que os refratores.

Funcionam com 2 espelhos, o primário fica instalado no fundo do tubo e o secundário, logo no início. O primário capta a luz e o reflete para o secundário, que por sua vez reflete para a ocular. 

Prós: Telescópio mais barato comparado com outros modelos. 

Contras: Necessitam de manutenção periodicamente, devido aos espelhos ficarem expostos.  

Existe também os  telescópios:

- CATADIÓPTRICO: Os telescópios catadióptricos são telescópios pequenos, comparados aos outros tipos apresentados aqui.

 São telescópios que independente do tamanho, tem uma distância focal muito grande, o que lhe permite maiores aumentos comparados aos outros.

São telescópios de preço moderado, mais vale a pena o investimento. Precisam de pouca manutenção, e algumas vezes, uma colimaçãozinha. 

TIPOS DE MONTAGEM. 

Para cada telescópio exite um tipo de montagem. Uma boa montagem é tão importante quanto um bom telescópio e merece ser dado uma boa atenção.

  

Montagem Equatorial: As mais comuns na astronomia amadora são as equatoriais, porém as mais "difíceis", pois necessitam de um alinhamento com o polo celeste sul (no caso do Brasil). 

Exite também um contrapeso, que serve para balancear a montagem quando o telescópio estiver conectado a ela. A montagem equatorial é a mais indicada para quem pretende fazer astrofotografias, pois ela permite a instalação de um motor de acompanhamento, que junto com a montagem quando ele está bem alinhada, permite que você obtenha um longo tempo de exposição dos objetos, principalmente DSO's (Galáxias, Nebulosas,etc...)

Prós: Montagem mais precisa, que permite que o astrônomo amador possa fazer astrofotografias.
Contras: As montagens equatoriais são pesadas e caras, e necessitam que você possua uma experiência para poder utiliza-la.

  

Montagem Altazimutal: As mais fáceis são as Altazimutais, pois não precisam de nenhum alinhamento nem balanceamento. É só colocar a montagem de qualquer modo que ela está pronta para ser usada junto ao telescópio.

Os telescópios com montagem altazimutal custam menos, porém, não permitem um acompanhamento preciso do astro. São indicadas principalmente para quem está começando na astronomia. 

Dentro das Altazimutais, temos as montagens dobsonianas. Os telescópios dobsonianos são telescópios refletores acoplados em uma "caixa" de madeira. São montagens baratas, mas no que ganham em menor preço, perdem em transporte, pois a base pesa muito, o que torna muito difícil o transporte, mesmo em curtas distâncias. (Foto: Telescópio Dobsoniano de 203mm com tubo retrátil, que facilita o transporte)

Onde comprar?

No Brasil, temos algumas lojas que são referência pelos produtos e pelo atendimento ao consumidor. A mais famosa é o Armazém do Telescópio, que está no mercado desde 2009. O Armazém é representante dos produtos Sky-Watcher, Meade e GSO, que estão entre as melhores marcas de equipamentos astronômicos. Outras lojas que também são bem famosas são: Astroshop (representante da Celestron), OcularesNet ( uma nova loja que está trazendo produtos da Órion e da Omegon), Tellescopio  e Caleidocosmos.

Telescópios por faixa de preço:

Até R$ 500:

Telescópio Refrator 70mm AZ Sky-Watcher

Abertura: 70mm

Distância Focal: 700mm

Montagem: Altazimutal

Tipo: Refrator

Acessórios inclusos: oculares de10mm e 25mm, Barlow 2x e Diagonal 90°.

Maior ampliação recomendada: 140x

Link: http://armazemdotelescopio.com.br/loja/index.php/telescopios/70mmaz2-detail

Até R$1.000,00

Telescópio Maksutov Cassegrain 90mm Órion

Abertura: 90mm

Distância Focal: 1250mm

Montagem: Altazimutal (Mini-Dob)

Tipo: Maksutov

Acessórios Inclusos: Oculares de 10mm e 25mm 

Maior ampliação recomendada: 180x

Link:http://ocularesnet.com/produto/orion-mak-cassegrain-tabletop-starmax-90mm;$xroQJdohqsrVSxNxlNCMig#

Telescópio Maksutov 90mm EQ1 Sky-Watcher

Abertura: 90mm

Distância Focal: 1250mm

Montagem: Equatorial

Tipo: Maksutov

Acessórios Inclusos: Oculares de 10mm e 25mm 

Maior ampliação recomendada: 180x

Link: http://armazemdotelescopio.com.br/loja/index.php/telescopios/mak90eq1-detail

Telescópio Sky-Watcher 114mm Virtuoso

Abertura: 114mm

Distância Focal: 500mm

Montagem: Altazimutal Motorizada (mini-dob)

Tipo: Refletor

Acessórios inclusos: Oculares de 10mm e 25mm, Fonte 12v

Link: http://armazemdotelescopio.com.br/loja/index.php/telescopios/114heritage-detail

Até R$1.200,00

Telescópio Sky-Watcher 90mm Refrator

Abertura: 90mm

Distância Focal: 900mm

Montagem: Altazimutal

Tipo: Refrator

Acessórios Inclusos: Oculares de 10mm e 25mm, Diagonal 90° 

Maior ampliação recomendada: 180x

Link:http://armazemdotelescopio.com.br/loja/index.php/telescopios/90az-detail

Telescópio Sky-Watcher 130mm Refletor

 

Abertura: 130mm

Distância Focal: 650mm

Montagem: Equatorial

Tipo: Refletor

Acessórios Inclusos: Oculares de 10mm e 25mm

Maior ampliação recomendada: 260x

Link: http://armazemdotelescopio.com.br/loja/index.php/telescopios/skywacher130650eq2-detail

Até R$2.100,00

Telescópio Sky-Watcher 150mm StarDiscovery

Abertura: 150mm

Distância Focal: 750mm

Montagem: Altazimutal Motorizada com GoTo

Tipo: Refletor

Acessórios Inclusos: Oculares de 10mm e 26mm

Maior ampliação recomendada: 300x

Link: http://armazemdotelescopio.com.br/loja/index.php/telescopios/discovery150v4-detail

Telescópio Sky-Watcher 203mm

Abertura: 203mm

Distância Focal: 1200mm

Montagem: Dobsoniana

Tipo: Refletor com tubo retrátil

Acessórios Inclusos: Oculares de 10mm e 25mm

Maior ampliação recomendada: 406x

Link: http://armazemdotelescopio.com.br/loja/index.php/telescopios/bkdob8-detail

O Sistema Solar - Os Planetas Jovianos

Os planetas jovianos são os planetas localizados depois do planeta marte, o último planeta telúrico. São os planetas gasosos, que tem somente o pequeno núcleo composto por rocha. São compostos formados principalmente por Hidrogênio, Hélio e Metano. Os planetas Jovianos são os maiores planetas do Sistema Solar. São os planetas mais afastados do Sol.

O primeiro planeta joviano é:

Júpiter, o gigante: Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. É cerca de mil vezes maior que a Terra. Tão grande, que poderíamos colocar todos os outros planetas dentro dele. Por causa de sua enorme gravidade,  Júpiter é o principal responsável para que os asteroides não se juntem e formem novos planetas. Rotaciona em enorme velocidade, produzindo ventos de centenas de km/h.

Júpiter é um caos. Cada raio produzido nas tempestades desse enorme planeta é aproximadamente 10.000 vezes mais forte que um raio de uma tempestade  na Terra. O Gigante é furioso....

A grande mancha vermelha:

A grande mancha vermelha é a maior e mais intensa tempestade do sistema solar. É cerca de 3x o tamanho da Terra e propaga-se a pelo menos 300 anos.

A radiação perto do Planeta é muito elevada, pois seu poderoso campo magnético atrai essa radiação do espaço.

Júpiter possui 67 luas, sendo que as 4 maiores são: Io, Calisto, Europa e Ganimedes.

Curiosidade Sobre a Lua Europa: Localizada a 650 milhões de km da Terra e cerca de 800 milhões de km do Som, a Lua Europa é a esperança para alguns astrônomos de que pode existir aguá líquida e/ou vida no nosso sistema solar. Devido a distância do Sol, é bem provável que Europa seja uma lua completamente congelada.  A não ser que a gravidade de Júpiter esteja causando atrito em seu interior, impedindo Europa de congelar, possibilitando que debaixo de uma camada de gelo possa existir água líquida e vida.

Saturno, o joviano mais leve: Saturno é o segundo maior planeta do sistema solar. Sua beleza impressiona a qualquer observador pelo seus anéis, que foram formados formados pela destruição de uma lua pela sua força gravitacional. Seus anéis poderiam ir da Terra até a Lua, mas só tem algumas centenas de metros de profundidade. Saturno é um planeta com densidade muito baixa, tanto que se colocássemos ele em um oceano gigante, o planeta flutuaria.

Saturno envia ao espaço cerca de 2 vezes mais energia do que recebe do Sol. Isto significa que o planeta está gerando energia no seu interior. Acredita-se que um dos mecanismos que geram essa energia em Saturno é um fenômeno astronômico em que o planeta se contrai lentamente e ao mesmo tempo libera energia.

Planeta Terra visto de Saturno. Cassini, 2013

 Urano, o dorminhoco: Urano é o 7° planeta do Sistema Solar e o primeiro planeta a ser descoberto por telescópio. Urano possui anéis igual a Saturno, mais de uma forma bem diferente. O eixo de inclinação de Urano é de 97,86° com o plano de sua órbita, ou seja, o planeta rotaciona deitado. O planeta possui cerca de 20 satélites e demora cerca de 84 anos terrestres para completar sua órbita ao redor do Sol.

Urano possui um núcleo rochoso, rodeado por uma atmosfera de hidrogênio espessa e densa, na qual existem nuvens de cristais de gelo, metano e amônia em suspensão, que lhe conferem a cor verde-azulada. Possui um conjunto de anéis finos e escuros, provavelmente constituídos por fragmentos de rocha.

Netuno, o último dos planetas gigantes: Netuno é o quarto maior planeta do Sistema Solar e o terceiro maior em massa. Netuno foi o primeiro planeta encontrado por uma previsão Matemática, em vez de uma observação empírica. Inesperadas mudanças na órbita de Urano levaram os astrônomos a deduzir que sua órbita estava sujeita a perturbação gravitacional por um planeta desconhecido. Subsequentemente, Neptuno foi encontrado, a um grau da posição prevista.

Netuno tem uma tempestade do tamanho da Terra, alimentado por ventos selvagens de 1.500 km/h. O Curioso é que ninguém sabe o que que causa esses enormes ventos.

O Sistema Solar - Planetas Telúricos

No último post da série, podemos aprender mais sobre o Sol, a estrela mais próxima do sistema solar. Agora é a vez de falarmos dos planetas telúricos.

Os planetas telúricos ou rochosos, são os planetas: Mercúrio, Vênus,  Terra e Marte, e estão localizados no Sistema Solar interior, pois ficam mais próximos do Sol e tem maior densidade do que os planetas gasosos. Essa formação tem a ver com a formação do Sistema Solar, em que os materiais mais densos tendem a se concentrar mais próximos do Sol e os mais leves mais distante.

Os planetas Telúricos

Mercúrio - O planeta mais próximo do Sol: Mercúrio é o menor e o mais interno planeta do Sistema Solar. Com sua órbita ao redor do Sol a cada aproximadamente 88 dias terrestres, e sua maior proximidade do Sol, ele é o segundo planeta mais quente do sistema solar, perdendo para Vênus. Sem atmosfera, a temperatura de Mercúrio é a que mais varia de todos os planeta, 430°C no periélio, na face iluminada, e -170°C durante a noite, face escura.                                                                                                                                     

Em relação à maioria dos outros planetas, a órbita de Mercúrio é uma elipse bem pronunciada. Assim, quando o planeta se aproxima do Sol, sua velocidade de translação é quase igual à rotação, produzindo um curioso efeito: visto de Mercúrio, o Sol pode nascer e se pôr duas vezes num único dia.

A cada 10 anos, Mercúrio passa em frente ao Sol para nós observadores da Terra. Isto é conhecido como transito de Mercúrio e o próximo que irá ocorrer será dia 9 de Maio de 2016, e será visível de todo o Brasil.

Vênus - O Planeta mais quente do Sistema Solar: Você já se deparou olhado para o céu e viu aquele ponto amarelado bem brilhante depois do pôr do Sol ou antes do amanhecer? Bem, aquele ponto é o planeta Vênus, o segundo planeta telúrico.

Vênus e Júpiter, em conjunção, após o pôr do Sol.
Vênus é o ponto com maior brilho

Vênus é o planeta similar a Terra: Tem praticamente o mesmo tamanho, a mesma massa e praticamente a mesma composição. Vênus poderia até abrigar vida, se não fosse o fato do planeta ser coberto por nuvens de ácido sulfúrico altamente reflexivas, que impedem que sua superfície seja vista do espaço na luz visível. Sua atmosfera é a mais densa de todos os planetas do Sistema Solar, constituída principalmente por dióxido de carbono.                                                                         

Acredita-se que no passado Vénus possuía oceanos como os da Terra, que se evaporaram quando a temperatura se elevou, restando uma paisagem desértica, seca e poeirenta, com muitas pedras em forma de placas. A água provavelmente se dissociou e, devido à inexistência de um campo magnético, o hidrogênio foi arrastado para o espaço interplanetário pelo vento solar. A pressão atmosférica na superfície do planeta é 92 vezes a da Terra.

Terra - Nosso Lar: A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol. É o mais denso e o quinto maior do Sistema Solar, sendo o maior dos planetas telúricos. A Terra é o único corpo celeste onde é conhecido a existência de vida até agora.

Cerca de 70% do planeta é coberto por água em estado líquido, elemento essencial para a existência de formas de vida.  A Terra completa uma volta completa em torno do Sol em 365 dias e 6 horas, o equivalente a 1 ano em nosso calendário. A Terra também gira em torno de seu eixo, no período de 24 horas, equivalente a um dia. Sem essa rotação do Planeta, não existiria vida: O lado do planeta que ficasse voltado para o Sol viraria um deserto muito quente e o lado oposto ficaria muito escuro e frio.

Ao longo de um dia a Terra recebe cerca de 40 toneladas de material que vem dos do espaço:  desde pequenos asteroides até pó cósmico.  A idade do Planeta é de aproximadamente 4,5 bilhões de anos.

Marte - O Planeta Vermelho: Marte é o quarto planeta a contar do Sol e é o último dos quatro planetas telúricos. Marte está distante do Sol à 1,5 UA ( Unidade Astronômica - Distância entre a Terra ao Sol ). Marte é um planeta muito parecido com a Terra: Tem um dia aproximadamente igual o da Terra e tem o mesmo número de estações.

Estudos mostram que Marte foi um planeta quente e úmido, o que pode ter levado o planeta a ter desenvolvido vida em algum momento. Seu núcleo é frio, o que faz com que o planeta "não" tenha um campo magnético.                                                                                                                                        

Existe um projeto que visa levar um grupo de humanos ao planeta vermelho até 2030. A viagem só tem passagem para ida, e não há nenhuma garantia de que os novos habitantes do planeta vermelho irão chegar lá.

Observe um eclipse solar com segurança

Eclipse solar parcial.

                           
Você sabe como fazer essa observação de uma forma segura?

NÃO USE ÓCULOS ESCUROS!

Os óculos diminuem a entrada de luz, mais no caso do Sol, não barra toda a luz e ainda permite que uma grande quantidade dela penetre seu olho, o que pode causar danos irreversíveis a sua visão.

NÃO USE FOLHAS DE RAIO X!

Elas não protegem seu olho quanto a entrada de luz, podendo causar danos a sua visão

DICAS PARA UMA OBSERVAÇÃO SEGURA:

Garota Australiana observado um eclipse solar
com uma máscara de soldador.

1) Existe um vidro que você pode comprar em lojas de ferragens que se chama vidro de soldador. Custa menos de R$ 20,00 e permite que você observe o Sol por um período de até 5 segundos seguidos, sem causar nenhum dano a sua visão. O Filtro tem que ser no mínimo o n° 14, ou um mais forte.

2) Essa aqui eu achei em um site e gostei:

"A forma mais segura de observar um eclipse solar parcial ou anular é por meio de projeção. Numa cartolina faça um orifício de cerca de 1 cm de diâmetro. Encoste essa cartolina furada num espelho plano. Ficando ao sol, faça a luz solar refletir num espelho e incidir numa parede à sombra. Lá se poderá ver a imagem do Sol durante o eclipse sem danificar o olho. "
Fonte: NerdsFera

3) Para quem tem telescópios: Uma maneira segura de observar o evento é por projeção; Aponte o telescópio SEM o auxílio da buscadora para o Sol, logo em depois coloque a ocular que dê menor ampliação (Geralmente é uma de 20mm ou de 40mm). Logo depois projete e imagem em alguma superfície plana de coloração branca (Pode ser um livro, caderno, parede, etc...).

Créditos: Fernando de Pádua Lima

Ou então, compre um filtro solar que se encaixe na frente do telescópio, assim, você poderá olhar diretamente para o Sol com o olho na ocular.

NUNCA OBSERVE O SOL SEM PROTEÇÃO!
UTILIZE SEMPRE OS MÉTODOS SEGUROS, COM RISCO DE CAUSAR DANOS IRREVERSÍVEIS A VISÃO!

Equipamento para uma noite de astronomia

Ter o equipamento correto é fundamental para se fazer uma boa observação astronômica. No entanto, é errado pensar-se que quando falamos de equipamento, nos referimos apenas aos telescópios e às máquinas de astrofotografia. Antes disso, é preciso que nós próprios estejamos bem equipados, confortáveis e preparados para a noite – é o primeiro passo para uma noite de observação astronômica de alta qualidade! É precisamente sobre isso que vamos falar neste artigo.

1. Roupa adequada

Antes demais, a escolha da roupa é fundamental. Mesmo que seja uma noite de Verão, as temperaturas descem sempre em relação às temperaturas diurnas. Além disso, a observação do céu noturno é uma atividade que exige pouco ou nenhum esforço físico – um corpo maioritariamente parado arrefece muito mais depressa.  Assim, é importante ter à disposição agasalhos básicos como um casaco quente e confortável, luvas, cachecol e gorro. Independentemente de serem precisos ou usados, porque há noites que mesmo imóvel são bastante amenas, o importante é que estejam à disposição e façam parte da “mochila do astrônomo amador” em caso de necessidade.

2. Comida e bebida 

Uma noitada de astronomia pode ser – acrescento, deve ser – uma noitada no sentido literal, ou seja desde que o Sol se põe até que volte a nascer, o que significa que são muitas horas de “nariz no ar”. É importante fazermo-nos acompanhar de alguma comida e bebida, coisas simples como sandes mistas, bolachas, batatas fritas, refrigerantes ou bebida com cafeína caso o sono comece a aparecer ser que seja convidado.  

3. Bloco de notas

A utilização de um bloco de notas ou “diário de bordo” depende de cada um mas é, a meu ver, essencial em qualquer observação, curta ou longa, diurna ou noturna.  Fazer o registo de todas as observações, fazer esboços e tirar notas, além de ser um bom orientador, é também uma excelente fonte de aprendizagem. Um dos exercícios simples que costumo recomendar é o esboço da posição das manchas solares na observação do Sol.

Numa noite de observação astronômica, pode-se fazer um registo das fases de Mercúrio e de Vénus, das “manchas” polares de Marte, das 4 luas galileanas de Júpiter (e da grande mancha vermelha claro está), da posição dos anéis de Saturno em relação à Terra, do movimento de planetas e asteroides em relação ás estrelas, entre outros.

4. Lanterna + celofane vermelho 

A adaptação dos nossos olhos à escuridão demora cerca de 30 minutos, período após o qual somos capazes de ver corpos celestes mais ténues (o olho humano é capaz de ver um objecto até à magnitude 6, pelo que em teoria e numa zona bastante rural ou desprovida de luz artificial, é possível observar Úrano sem recurso a instrumentos).

No entanto, esta lenta adaptação pode ser “estragada” em poucos segundos se nos depararmos com uma luz forte, tal como uma lanterna. Assim, e para se conseguir visualizar os mapas celestes e os cadernos de apontamentos, o ideal é transportar uma lanterna coberta com papel de celofane vermelho, produzindo assim uma luz mais suave e que não prejudica a observação. 

Telemóveis e computadores portáteis devem ser usados com o mesmo cuidado – escurecer previamente os ecrãs e de preferência com o uso de vermelhos escuros e negros. Existe algum software de astronomia, como o Stellarium, que têm a opção modo noturno, que transforma exatamente os ecrãs dos computadores de forma apropriada para as noites de astronomia.

5. Cadeira dobrável

Uma cadeira dobrável e portanto facilmente transportável, é ideal para se poder observar o céu de forma confortável, tirar apontamentos, desenhar esboços e fazer observações atentas através de binóculos – pois de pé o corpo tende a oscilar e a experiência de observação pode não ser agradável, especialmente se os binóculos forem grandes e pesados.

6. Planisfério + Bússola 

O Planisfério é um acessório prático para encontrar constelações no céu e, através delas, localizar também outros objetos celestes como planetas, galáxias, nebulosas ou asteroides. Numa perspectiva de estudo, pode-se utilizar o planisfério para localizar e depois um livro como guia para mais detalhes sobre determinadas estrelas.

Por exemplo na constelação de Orion, é interessante a diferença entre a “velha” estrela Betelgeuse, a super-gigante vermelha entre 600 a 900 vezes maior que o nosso Sol (e que até pode já ter explodido), e a “nova” estrela Rígel, uma super-gigante azul 85 mil vezes mais brilhante que o Sol.

Por sua vez, a bússola tem um papel simples mas eficaz: ajuda a orientar. Em zonas desconhecidas de observação, pode fazer a diferença.

Assegurado o conforto, a alimentação e o aquecimento – assim como
o que se preveja que seja necessário durante a noite – pode-se então começar a pensar no “sumo” da observação astronômica, ou seja os equipamentos que se destacam: binóculos (de preferência binóculos prismáticos), telescópio e câmaras fotográficas para astrofotografia. 

Fonte: astronomoamador.net

https://www.facebook.com/EspacoAstronomico?fref=nf

O Sistema Solar - O SOL

O Sol é a primeira matéria da nossa série sobre o Sistema Solar

 

A estrela mais próxima de nós é o nosso astro-rei Sol, a 1UA (149.600.000 km).Devido a essa distância, os raios emitidos por ele demora cerca de 8 minutos e meio para chegar ao nosso pálido ponto azul, ou seja, se acontecer algo com o Sol nesse momento, só saberemos depois de um certo tempo, embora os raios viajem a velocidade da luz. Essa estrela é considerada como uma anã amarela, pois seu tamanho é considerado pequeno comparada a outras estrelas dessa mesma categoria. 

Transito de Vênus e de um avião comercial, que passou
bem na hora.

 

O Sol trabalha no processo de conversão do Hidrogênio para o Hélio em seu núcleo através da fusão nuclear. A cada segundo, ele funde aproximadamente 600 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio, transformando cerca de 4 milhões de toneladas de matéria em energia. Na sua superfície, o Sol chega a atingir temperaturas de 5300 à 6000K. 

 

O Sol concentra cerca de 98,6% da massa do Sistema Solar. Além de pesado, nossa astro rei é imenso, sendo maior que todos os planetas do Sistema Solar juntos.

 

Essa estrela é a responsável por manter a vida em nosso planeta: A energia emitida pelo Sol é uma das fontes de energia para as várias formas de vida sobre a Terra, sendo essencial para a fotossíntese, participando na estabilização do clima e na determinação de numerosos fatores meteorológicos.

 

Algumas Curiosidades sobre o Sol:

- Se viajássemos de avião até o Sol, demoraríamos cerca de 20 anos para chegarmos até lá, viajando à uma velocidade de aproximadamente 650 km/h

-O Sol é a principal fonte de energia eletromagnética do sistema solar